
Metade das cidades baianas não possuem sequer uma agência bancária. Segundo dados do Banco Central divulgados pelo Sindicato dos Bancários da Bahia, 199 cidades baianas que não possuem sequer um banco – número que representa 47,72% do total.São cidades de todas as regiões da Bahia, onde os moradores precisam viajar para realizar ações simples, como sacar o dinheiro e fazer transferência. O movimento de fechamento de agências bancárias na Bahia segue uma tendência nacional. A facilidade de ar serviços bancários na palma da mão, no celular, substituem cada vez menos dos serviços presenciais. Mas isso não é para todo mundo. O número de agências fechadas em cinco anos e meio na Bahia, 134, é puxado pelo encerramentos de atividades de unidades do Bradesco. Foram 64 no período. Entre as cidades que ficaram sem banco após o fechamento de alguma unidade do Bradesco estão: Serra do Ramalho, Serra Dourada, Inhampube, Paripiranga, Paratinga e São Felipe. Atualmente, a empresa conta com 178 agências na Bahia.O segundo banco com mais fechamentos foi o Banco do Brasil, que perdeu 27 unidades em cidades baianas. Em seguida, aparecem o Itaú (26), Santander (18) e Caixa Econômica Federal (1). Questionada sobre os fechamentos de bancos no interior da Bahia, a Federação Brasileira de Bancos (Febrabran) afirmou que não possui informações sobre o encerramento de atividades de agências bancárias. A entidade, no entanto, ressaltou a migração dos clientes para os serviços digitais.No Território do Médio Rio de Contas, não possuem agência bancária as cidades de Apuarema, Barra do Rocha, Boa Nova, Gongogi, Jitaúna e Nova Ibiá. Na microrregião, também não possuem agências as cidades de Aurelino Leal e Ibirapitanga. (Correio 24h/Ubatã Notícias)